sexta-feira, 16 de março de 2012

História da Rússia




  • Expansão territorial do império russo
      Entre os séculos XV e XVIII, a Rússia realizava sua expansão territorial em direção ao leste, enquanto outros países europeus como França, Inglaterra e Espanha, realizavam a expansão marítimo-comercial fundando colônias na América. Foi por isso que o império, nascido na idade média da união de vários principados, expandiu consideravelmente formando o país de maior extensão do mundo.
      No século XIX, assim como os Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Bélgica entre outros, a Rússia realizou sua Revolução Industrial e passou a utilizar seu poder econômico para exercer o neocolonialismo e o imperialismo, nos moldes de outras potencias. Em curto período, várias regiões foram anexadas ao já imenso território: Cazaquistão, Ásia Central e Turcomenistão. E muitas ferrovias foram construídas para facilitar o povoamento e a exploração econômica das áreas conquistadas, como a Transcaucasianae Transiberiana.

  • Revolução socialista de 1917
    Apesar das transformações econômicas ocorridas entre 1870 e 1890, decorrentes da Revolução Industrial, persistiam no país graves problemas sociais que o acompanharam na entrada do século XX. No campo, as relações de trabalho permaneciam baseadas no modelo feudal, relegando os camponeses à miséria, oprimidos por pesados impostos. Nos centros urbanos, as condições de vida dos trabalhadores eram péssimas.
    Em outubro de 1917, com a revolução socialista, liberada por Lênin, a Rússia adotou a economia planificada e centralizada. Foi instalado no país liberado pelo partido pelo partido Bolchevique, posteriormente transformado no Partido Comunista da União Soviética (PCUS).

 

  • Os sinais de crise de uma superpotência
    A política industrial de planos qüinqüenais predominou ao longo dos anos, chagando até meados da década de 1980, no início do governo de Mikhail Gorbachev. A indústria de base sempre teve as maiores atenções e investimentos na União Soviética.
    O privilegiamento do setor de bens de produção e da indústria bélica servia aos interesses geopolíticos e militares do estado. Esse fato criou um acentuado descompasso em relação ao setor de bens de consumo. Grande parte da população soviética mostrava descontentamentos com a pouca opção de bens de consumo, assim como a falta de gêneros de primeira necessidade (carne, trigo, leite, açúcar, etc.). A insatisfação popular estendia-se à falta de moradias e aos baixos salários quando comparados aos dos trabalhadores dos países capitalistas desenvolvimentos, apesar do estado oferecer gratuitamente assistência médica e hospitalar e educação.


  • Um novo tratado de união
    Em 1991, foi criado um novo tratado que visava estabelecer um novo país no lugar da União Soviética: A União dos Estados Soberanos. O nome desse tratado era o Novo Tratado da União. Mas já era muito tarde: as repúblicas soviéticas foram se declarando independentes de Moscou. Após o golpe de estado, em agosto de 1991, a União Soviética entrou em agonia.
     Em 7 de dezembro de 1991, ao discursar no Parlamento de Minsk, Iéltsin afirmou que o Novo Tratado da União colocaria cada estado sob um sistema de duplo poder: um local e outro centralizado na pessoa do presidente da União dos Estados Soberanos.

  • A criação da CEI
    No dia seguinte (8/12/1991), Rússia, Ucrânia e Belarus assinaram um documento que formalizava a idéia da criação da CEI (Comunidade dos Estados Independentes). E o parlamento soviético decretou o fim da União Soviética e a criação da CEI.
    Os únicos países que não assinaram esse documento foram: Lituânia, Estônia e Letônia. Esse foi o fim da União Soviética e do socialismo real nessa parte do mundo, e o nascimento de quinze novos estados independentes, dos quais onze passaram a integrar a CEI.

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